terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Quase sem ar

As vozes que gritam em silencio ,
Conseguem me tocar , graças a um movimento .
Consigo acordar do meu pesadelo ...

Acordo em meu quarto ,
Minha mente ainda confusa ,
Luta para separar o real do irreal ,
Luta para se separar do tudo ou nada ...

Atordoada pelo bem e o mal ,
Não consigo pensar ,
Minhas armas estão quebradas ...

As vezes ainda ouço a voz do outro lado ,
Tentam me ensandecer , apagar as memórias de quem eu sou ...
E por um tempo conseguiram me enlouquecer ...

As vezes ainda quando eu fecho os olhos ,
Sinto que minha alma cai em um limbo ,
Mas eu volto com o som da tempestade ...

Pois esse medo ,
Esse frio ,
Esse escuro ,
Toda essa solidão ,
È onde eu pertenço ...

Me faz lembrar de quem eu sou ,
Eu sou o bem e o mal ,
A luz e a escuridão ,
Não haveria luz se não houvesse trevas ,
Eu sou incompleta ,
Eu não sou totalmente nada ,
Terminaria louca se fosse determinada ...

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